Agenor · Aquidauana, MS
6/9/2007
Corpo na calçada...a cabeça no asfalto,
Numa cena triste que se tornou cotidiana...
Eis mais uma vítima da violência urbana!...
O infeliz, destemidamente, reagiu ao assalto...
O círculo de pessoas que se engrossa
Ao redor do corpo, estendido daquele jeito...
Da ferida, aberta como flor no peito,
Brota o sangue que na calçada empoça.
Pobre vítima de menores delinquentes,
Dizem as pessoas olhando-o, indiferentes...
Habituadas a verem essa cena cotidiana...
Em meio ao progresso que se expande,
Eis o lado triste e podre da cidade grande.
A incontida explosão da violência urbana!...
REFERÊNCIAS
http://www.overmundo.com.br/banco/violencia-urbanapoesia
Nenhum comentário:
Postar um comentário